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Calculadora oficial da Receita e reprecificação: o que as empresas precisam saber

  • Foto do escritor: Canedo Costa Pereira Alabarce
    Canedo Costa Pereira Alabarce
  • 10 de nov.
  • 2 min de leitura

Com a reforma tributária em curso, a Receita Federal do Brasil lançou uma calculadora oficial voltada à emissão de notas fiscais sob o regime da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que deve entrar em fase de testes em 2026. A iniciativa visa reduzir erros no cálculo dos tributos, simplificando o processo para empresas.Mas, como alerta Marcio Alabarce, sócio do escritório Canedo, Costa, Pereira e Alabarce Advogados, a ferramenta é apenas parte do caminho — o principal desafio agora é a reprecificação, ou seja, o ajuste de preços à nova carga tributária.


  • O que a calculadora muda?

    Desenvolvida pela Receita, a ferramenta foi disponibilizada gratuitamente e tem por objetivo padronizar o cálculo da CBS — que substituirá os atuais impostos federais sobre o consumo.
Sinfrerj+1Segundo a matéria, a Receita acredita que as empresas conseguirão se adaptar a partir de 1º de janeiro de 2026. Sinfrerj+1


  • Limitações e atenção necessárias

    Embora útil, a calculadora depende da correção das informações inseridas. Como destaca outra especialista, erros de usuário, falta de treinamento ou sistemas internos não adaptados podem comprometer resultados. Sinfrerj+1Além disso, Marcio Alabarce aponta: “a ferramenta útil, porém não endereça o principal desafio … que é da reprecificação, a partir dos valores e impostos atuais.” Loeser e Hadad Advogados+1


  • Por que a reprecificação é o novo foco?

    Com o novo regime, as alíquotas e bases de cálculo mudam. Se a empresa apenas adotar a ferramenta sem revisar preços ou margens, pode sofrer impacto em sua rentabilidade ou perder competitividade.Reprecificar significa rever contratos, tabelas de preços, impostos incidentes, negociação com fornecedores e até modelos de negócio.


  • O que fazer na prática?

    1. Verificar se o software de gestão ou emissão de nota já está integrado à calculadora da Receita ou se será. Sinfrerj+1

    2. Mapear todos os impactos tributários da mudança (novas alíquotas, novas bases de cálculo, novos modelos de nota).

    3. Revisar preços, margens e contratos à luz dessa nova tributação.

    4. Treinar a equipe responsável por emissão de notas e gestão tributária para que usem a ferramenta corretamente.

    5. Manter assessoria ou consultoria tributária para operações mais complexas ou com particularidades — a calculadora não substitui análise especializada.

    6. Monitorar os próximos passos da reforma e dos órgãos reguladores (ex: cronograma de implantação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), atualização de layouts, regulamentações específicas). antonelliadv.com.br


Conclusão

A nova calculadora da Receita representa um avanço importante na simplificação e padronização da tributação sob a reforma. No entanto, como bem frisa Marcio Alabarce, o diferencial estará na capacidade das empresas de reprecificar seus negócios frente à nova realidade tributária. Em outras palavras: adotar a ferramenta é só o primeiro passo; entender o que ela revela e agir com base nisso é o que fará a diferença na rentabilidade e conformidade das empresas.


 
 
 

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